Aos 13 anos, ele começou a ouvir jazz. Sem saber exatamente o que era, ele queria entender o que estava acontecendo. Na adolescência, aprendeu a tocar violão e ganhou de presente de aniversário dos amigos um contrabaixo Giannini Sonic. Foi então que percebeu que trabalhar com música e marketing era o que queria e fez aí uma de suas raízes principais.
Este é Daniel Neves, fundador e CEO da Revista Música e Mercado, Presidente da ANAFIMA — Associação Nacional da Indústria da Música e um dos idealizadores da nova feira Music Show Experience. Neste episódio, ele narra a sua trajetória no negócio da música e do marketing e, por quê não, no universo político, seus erros, acertos e previsões para o futuro.
Ele encontrou um mercado no início da formação e estimulou todo o setor a pensar em negócios. Não adianta pensar na cultura se você não pensar em negócio, pois as pessoas precisam comer, beber e criar seus filhos.
Daniel conta como você pode defender a música nesse momento de forte polarização no Brasil e fazer com que ela não seja esquecida. Além disso, ele explica porque os equipamentos importados são tão caros, quais são os projetos de lei no Brasil (incluindo alguns fantasiosos) e qual o impacto de todas essas mudanças no setor.
Será que abaixar os impostos de importação ou a isenção completa para músicos profissionais é a solução?
Há também uma perspectiva sobre a concorrência no Brasil, as brigas entre os handmades e o respeito pela concorrência. Corporativismo é bom para o mercado da música?
O cenário dos handmades no Brasil durante a crise é comparado com uma água que desceu e os recifes começaram a despontar. Os profissionais precisam se destacar com personalidade e interesse nos negócios. Conhecimento todo mundo pode ter, talento não.
O Brasil não precisa de mais gênios. Precisamos de mais trabalho e menos pompa!
Assista ao nosso episódio e entenda de verdade como funciona toda esta indústria que sustenta a música no Brasil!