Dizer que Hamilton de Holanda é um músico virtuoso, brilhante e único é pouco perto de tudo o que ele representa na música brasileira e, principalmente, perto do legado que ele já vem deixando para o bandolim mundial!
Hamilton de Holanda tem na bagagem – além do incentivo familiar – um bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a vivência das rodas de choro e samba. Por isso tudo, ele transita tranquilamente pelas mais diferentes formações (solo, duo, trio, quarteto, quinteto, orquestra…) e consolida, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”. Hamilton, já há 20 anos, é o responsável pela reinvenção do bandolim, tendo adicionado duas cordas extras – ficando com 10 no total. O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não importa mais! O emblemático instrumento brasileiro foi libertado do legado de algumas de suas influências e gêneros. Não é à toa que Hamilton tem o apelido de “Jimmy Hendrix do bandolim”.