Na 2º parte do episódio com o Artur Menezes, ele conta a sua ascensão na cena do blues, incluindo sua apresentação com o Buddy Guy e como era difícil fazer registro dos shows em uma época que os celulares não eram tão populares e a fiscalização era mais severa.
Artur, inclusive, chegou a abrir os shows do artista no Brasil e passou o som no Hollywood Bowl. Ele tocou para ninguém e não há registros, mas foi um momento inesquecível. Ao retornar para o Brasil, participou de praticamente todos os festivais de blues nos estados e queria tentar um pouco mais.
Com a sua mudança para Los Angeles, participou de diversos festivais e viu que a cena de blues na Califórnia não é tão grande assim. Há muitos países da Europa e Ásia que querem a sua tour e ele também comenta sobre os seus prêmios e a troca de gerações no blues, desde caras com 70 anos até os mais jovens e como o legado do blues tem passado de geração para geração.
O blues também varia muito entre estados, países e pessoas. O blues de São Paulo é tradicional, enquanto no Ceará ele conta com diversas influências de músicas nordestinas. A variação também depende do estado de espírito; se a pessoa está mais sossegada, ela toca devagar e se a pessoa passa por um momento agitado, ela toca de forma mais frenética.
Tudo vem de cultura, família e arroz com feijão que faz tocar diferente e de acordo com a cidade que você vive.